Estudo aponta que as empresas nacionais ainda cometem erros graves com as NFes

As empresas nacionais costumam cometer erros graves com as Notas Fiscais Eletrônicas (NFes). Pelo menos é o que aponta uma pesquisa realizada pela Systax, empresa especializada no segmento tributário, com 1.087 empresas. O levantamento aponta que as notas fiscais ainda não estão tendo o tratamento adequado e o risco de se receber uma penalização imposta pelo Fisco é grande, bem como pagar impostos de forma errônea, além de deixar de obter créditos quando possível.

Conforme o estudo, as questões mais básicas, ligadas à obrigação do armazenamento de documentos eletrônicos, pouco evoluíram com base na primeira edição da pesquisa, realizada em 2013. Também foi possível detectar problemas críticos como a falta da validação e o cuidado com a integridade das notas fiscais.

Outro ponto que também continua como um grande problema para a maioria das empresas pesquisadas é a questão da qualidade da informação tributária, objetivo do SPED. “Além daqueles que não conferem as informações das NF-e recebidas, há um grande percentual de erros detectados pelas empresas que executam esta tarefa – apenas 4,37% das empresas não encontraram problemas nas NFe que recebem”, alerta o diretor da Systax, Fábio Rodrigues.

A pesquisa aborda também a preparação das empresas para a Manifestação do Destinatário, cruzamentos entre XMLs e escrituração fiscal, adoção do CT-e, Eventos da NF-e, erros de NCM nas NF-e recebidas, multas já recebidas, dentre outros problemas observados. O levantamento mostra ainda que cerca de 59,83% das empresas realizam ainda procedimentos manuais para validação e armazenamento de suas NF-e. 66,38% afirmam já terem recebido alguma NF-e inválida, cancelada ou com algum problema.

“Quase um ano e meio da data em que realizamos a primeira edição dessa pesquisa, constatamos que o quadro pouco evoluiu, as empresas ainda não se deram conta das preocupações que devem ter com seus documentos fiscais eletrônicos”, finaliza Rodrigues.

Veja a pesquisa na íntegra aqui.

Via: Convergência Digital

 

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