As obrigações fiscais brasileiras são muitas, com mais de 90 impostos em vigor atualmente. Tanto que o sistema tributário brasileiro ganhou fama de um dos mais complexos do mundo, por conta da quantidade e da dificuldade de interpretação. São tantos detalhes, que é praticamente impossível para as empresas atender à legislação sem a ajuda de profissionais e de tecnologias específicas para organizar todas as informações.
Com a implementação de mais uma mudança no fisco: a chamada Escrituração Contábil Fiscal (ECF), uma nova declaração que precisa ser entregue neste ano, o uso de softwares se tornou ainda mais necessário. Conseguir cruzar dados mais facilmente para aumentar a precisão da fiscalização é a intenção da Receita Federal, mas alcançar esse nível de detalhamento exige uma boa dose de adaptação por parte das empresas.
A partir de agora, a ECF é obrigatória para todas as pessoas jurídicas, isentando apenas as optantes pelo Simples, os órgãos públicos, as autarquias, as empresas inativas e as imunes ou isentas do Imposto de Renda.
Desafio das empresas
Revisar seus processos para saber se, da forma como atuam hoje, conseguem gerar e captar as informações que passaram a ser exigidas é o primeiro desafio das empresas, para depois, encontrar uma forma eficiente de organizar e transmitir esses dados.
O nível de detalhamento que passou a ser exigido agora aumenta a necessidade de usar os ERPs, ou sistemas integrados de gestão, softwares mais robustos, que cuidam de todas as áreas da empresa e reúnem dados em uma única plataforma. Com o volume de informações existente atualmente e a complexidade do sistema tributário, somente um sistema integrado, online e com regras de escrituração muito bem planejadas pode dar conta dessa apuração.
Via: Jornal Contábil